terça-feira, 7 de julho de 2015

Resumo do primeiro capitulo do livro: Jogo, brinquedo, brincadeira e educação


O Jogo na educação infantil. É extremamente difícil definir o que é jogo. Sabemos de suas diversas características e aplicabilidade, com crianças, adultos e políticos. O jogo podem ter regras padrões e também imaginarias, nem sempre vai esta ligado a satisfação, pois algumas vezes como em uma partida de futebol vai dar-se por obrigação e responsabilidades. O jogo normalmente faz pensar e são cercados de regras, estratégias e habilidades. A disputa se faz presente e se estamos em uma partida de dama, peteca ou futebol o que no fim queremos e ganhar. As diferentes formas em varias culturas fazem do jogo uma atividade complexa; uma criança em um quarto brincando de atirar flecha na parede, se observada por uma criança indígena vai ser definida de forma diferente de uma simples brincadeira. Pois para essa segunda criança o arco e a flecha é parte do seu cotidiano para a sobrevivência na caça e até na guerra. Segundo Jacques Henriot (1983,1989), o jogo apresenta “o resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social, um sistema de regras e um objeto”. No primeiro a linguagem funciona fomo bases de expressões e formam certas leis de construções do cotidiano. Não existe um padrão para todos os lugares de jogo, o meio onde se vive vai definir ou não se determinada atividade se enquadra em ser um jogo. Cada sociedade pode atribuir a o entendimento da utilidade de um jogo. No segundo caso a continuidade determina o modelo a seguir a ação, o baralho, por exemplo, tem suas regras definidas e são diferentes de domino, isso faz cada um ser diferente e enquadrado em uma diferente configuração de jogo apesar de no fim apontar um vencedor. Já o terceiro aspecto o coloca como algo concreto, feito para aquela finalidade como as cartas de um baralho, as pedras de um domino e outros objetos. O brinquedo é algo que ajuda a compreensão deste meio, feito para ir muito além da imaginação da criança e até do adulto, o brinquedo e parte dos contextos imaginários e reais de uma criança. O fabricante de um brinquedo inteligentemente o adapta e o modela de acordo com a cultura que almeja, buscando sempre um positivo valor. A família do Jogo; existem vários significados aplicados a modelos de jogos, segundo o autor tem uma grande família de jogos de tabuleiro, cartas, bola etc. As características de um jogo; O prazer, o caráter “não serio”, a liberdade, separação de fenômenos cotidianos, regras, caráter fictícios e sua limitação de tempo e espaço. Já Vygotsky diz que nem sempre um jogo tem características, pode haver esforço e desprazer. De certo das características e que todos costumam ter tempo e espaço com sequencia própria das brincadeiras. Nem sempre uma brincadeira com tais características poderá ser definida como um jogo, segundo Garvey (1977), King (1979), Rubin e outros (1983), Smith e Vollstedt (1985) elaboram critérios mais recentes para identificar traços de um jogo; A não literalidade, efeito positivo, flexibilidade, prioridade do processo de brincar, livre escolha e o controle interno. As relações entre jogo infantil e a educação: paradigmas; tempos atrás essa relação era encontrada pela recreação, favorecimento do ensino e diagnostico da identidade infantil. No renascimento foi visto como um jeito de favorecer a inteligência e somar com o estudo, ao olhar para as necessidades do infantil. O romantismo constrói um novo lugar para crianças e suas atividades mais para o lado espontâneo e livre. Para Vygotsky (1988, 1987, 1982) [...] Os processos psicológicos são construídos a partir de injunções do contexto sociocultural. Seus paradigmas para explicitar o jogo infantil localizam-se na filosofia marxista-leninista, que concebe o mundo como resultado de processos histórico-sociais [...]. Tipos de brinquedos e brincadeiras; brinquedo educativo/jogo educativo com finalidades pedagógicas soma a educação, tornando-a prazerosa. Brinquedos tradicionais infantis, um modelo tradicional passada pelos pais e acrescenta ao currículo da criança uma boa oralidade, espontaneidade e convivência em grupo. Brincadeiras de faz de conta tem função similar a da anterior. Por fim as brincadeiras de construção desenvolvem a habilidade da criança, estimula a criar e aumenta o repertorio sensorial da mesma.