sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Homens Sem Nada na Estrada

E lutar todo dia é a missão que movimenta pessoas que lotam os ônibus pela manhã nas grandes cidades, tem um dito que já é popular que dizem os guerreiros da labuta; “saio de casa sem saber se volto” graças a grande desordem na segurança do país, graças à corrupção. Olhando para o lado é fácil identificar essa luta de todos dos homens que não tem nada (música: Homem que não tinha nada) e dos homens da estrada (musica: homem na estrada).
O homem que não tinha nada é uma letra de José Tiago que virou música na voz do Projota. Narra à história de brasileiros que vivem essa luta diária por sua família, na letra o personagem tem por característica que vale destacar seu papel de super-herói: acordou cedo, por não ter nada não tem medo e encara a vida com sorriso no rosto, se despede da sua mulher com um beijo de língua, é um homem doente que tem fé.
O homem que não tinha nada tem uma mulher e três filhos, às vezes erra e por necessidade faz os seus “esquemas”. Como sempre seguiu sua rotina, só que de maneira diferente, abraçou como quem abraça pela ultima vez e de fato foi assim o poeta diz que o homem que não tinha nada encontrou outro homem que não tinha nada e esse homem colocou fim na história.
O homem na estrada é letra do Mano Brow, conta a história de alguém que esteve preso e que tenta mudar, ele tem um filho. Vive em uma realidade miserável, mal cheirosa e esquecida. Na narração se sabe que o IBGE esteve lá e não voltou e que grandes crimes acontecem ao redor e o seu desejo é que o filho esqueça aquele lugar e saia de lá... Um homem na estrada.
Sobre as escolas do lugar, não vão para estudar e sim o para comer. Um vendedor de porta da escola fica famoso, estampa capa dos jornais quando é baleado pelos robocops, com vinte anos de idade vira superstar das noticias populares. Apesar de querer mudar, seus antecedentes são lembrados quando começam acontecer roubos nas redondezas. Na madrugada na favela não existem leis, não dá mais tempo pra nada... Bang! Bang! Bang!
Os dois são vitimas sem serem omissos a condição de lutadores que precisavam encontrar meios de sobrevivência melhor para seus “para que”. Para o motivo que os faziam acordar cedo para ir lutar, na história de ambos os sonhos foram interrompidos e encontrados mortos sem nada na estrada.


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