terça-feira, 24 de março de 2015

A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR E ALUNO NA EDUCAÇÃO INFANTIL- PRINCIPIO DAS DIRETRIZES


O desenvolvimento Social a partir do que determinam as diretrizes pedem que a relação seja contextualizada por uma visão e participação maior de todos envolvidos na educação. Segundo o conceito amplo de educação, ela é um processo que ocorre com toda interação social, isso implica troca de informações e conhecimentos com modificação de comportamentos.
A criança deve ser constantemente estimulada para se tornar um ser criativo, independente e capaz de encontrar respostas para suas indagações. Nesse processo a importância da dimensão interativa vem sendo, desde há muito tempo, ressaltada pela psicologia (Mead, 1934; Piaget, 1977; Wallon, 1945).
Deixando claro que a cooperação intelectual em torno de um problema comum é fator fundamental no desenvolvimento. As trocas de parceiros: adulto/criança e criança/criança, são não só valorizadas como incentivadas na medida em que resultam, na experiência humana, em conhecimento do outro e em conhecimentos construídos com os outros. Assim não resta duvida de que a abordagem da aprendizagem escolar em termos de interação é de fundamental importância.
Assim sendo, a convivência educador-educando é uma forma de interação motivadora para o processo educativo infantil, uma vez que é no plural que os singulares elaboram conhecimentos. Por isso, o professor precisa analisar a todo o momento sobre sua prática, fundamentando-se em uma base teórica e sólida.
Hoje, o educador reconhece até onde pode ir no conhecimento prévio de cada atividade, nesse sentido a dinâmica da aprendizagem que envolve a ligação professor-aluno deve chegar a todos os aspectos, visando assim as suas condições de vida, com  a escola, o discernimento e compreensão do conhecimento sistematizado a ser aprendido.
É fundamental que, na prática da formação docente, o aprendiz de educador assuma que o indispensável pensar certo não é presente dos deuses nem se acha nos guias de professores que iluminados intelectuais escrevem desde o centro do poder, mas, pelo contrário, o pensar certo supera o ingênuo tem que ser produzido pelo próprio aprendiz em comunhão com o professor formador. (Freire 1996, P.43)
Com base no autor, não fica dúvida acerca de que na formação docente é de grande importância que o profissional tenha consciência de que o pensar de forma correta não é nenhum presente, e nem é como receita de pudim de açaí, ao contrário, ele supera os gigantescos desafios dessa profissão, e que existe necessidade de querer e buscar o que se pretende no âmbito da profissão.
A relação entre ensino e aprendizagem no âmbito infantil recebe uma cobrança maior de um ensinar menos mecanizado e com formas magicas. Requer atualizações no formato da transmissão da arte de ensinar. A relação hoje precisa de uma interação que leve o aluno e educador a entender que o processo aprendizagem acontece de forma recíproca no qual todos os envolvidos tem papel de destaque.
O compositor e músico Gabriel Pensador na canção Estudo errado fez a seguinte contribuição: “O ideal é que a escola nos prepare pra vida, discutindo e ensinando os problemas atuais e não me dando as mesmas aulas que eles deram pra os meus pais.” (1995).
Desta forma, as relações entre educador e educando envolvem comportamentos intimamente relacionados, em que atitudes e comportamento de um promovem as do outro. O aluno não é um HD de um computador, um fichário ou uma maleta. Pelo contrario é um individuo com varias possibilidades de compreensão, cheio de expectativas e possibilidades de intervir e contribuir para que o ensino seja atrativo e não monótono. Assim como o professor o educando deve ser olhado como sujeito interativo e ativo no processo da educação. O trabalho do professor em sala de aula, bem como seu relacionamento com os alunos é expressado pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura.

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